domingo, 11 de março de 2007

Sei que estou machucando profundamente Helena. Não é isso o que desejo, mas a verdade é que coisa está totalmente nas minhas mãos e não estou fazendo nada para impedir esse sofrimento. Tenho que abrir um parêntesis aqui para quem não conhece os outros blogs: Helena não é uma pessoa qualquer, trata-se de uma pessoa que eu sinto amor e que elegi como a última a ser tentada). Achei que poderia conseguir e aqui divido a culpa com a psiquiatra por ter achado também, não me alertando sobre mim mesmo.

A psiquiatra (todas, na verdade) acha que eu deveria me inserir novamente no mundo, ter os relacionamentos como todos têm e fazer o que todos fazem. Isso é um absurdo porque, não sendo verdadeiro, deve ter lá suas beiradas no anormal, no doentio. E, sendo assim, não se pode fazer exeperiências com pessoas outras unicamente para ver se existe cura por aqui. Não. Ou bem, encontra-se a solução medicamentosa (ou milafreira, que seja), ou afasta-se o paciente do convívio social para que ele não represente um desequilíbrio ao grupo, e muito especialmente a ninguém em particular.

Diante desse fracasso óbvio da psiquiatria (porque não se trata de diagnóstico de um profissional e sim regra entre todos), faço então a minha parte: abandono esse tipo de tratamento, desconsiderando qualquer opinião ou movimento desses profissionais, valendo-me deles apenas para buscar receituário de remédios controlados. No mais, quanto ao uso desses medicamentos, sei bem como funcionam, já fiz de meu corpo cobáia, ao invés dos ratos, campo para experiências.

Na próxima semana estarei com uma profissional de saúde mental quando falarei francamente as conclusões a que cheguei deixando para ela a decisão final de continuar ou não comigo seguindo a minha orientação. Se ela não concordar, não me importarei. Vou buscar um outro profissional e, desde o início tratarei de agir como bem entendo, sem dizer a ele a verdade, que será apenas um mero escrevnhados de receituários.

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