segunda-feira, 12 de março de 2007

explicar as coisas

como sempre, mais de um rolo ao mesmo tempo pra resolver. a direção da empresa quis saber detalhes do tal documentário sobre baudrillard.... ora, eu não vou explicar porra nenhuma, eu ODEIO explicar coisas para as pessoas... para uma empresa, etão! rs... tô fora. mas como tem essa coisa do social, incumbi minha fiel escudeira, minha querida produtora para inventar uma desculpa qualquer (tipo: ele está doente, coitado, não vai poder fazer....) não sei o que ela inventou, mas deu certo, largaram do meu pé.

daí me chega o tárik de souza afobado, suado, cheio de papéis. diz que precisa me dar uma palavrinha. não mesmo. falo pra carol inventar e dizer a ele que estou com diarréia, que ele pode falar com ela, que será retransmitido a mim. não vejo plausivibilidade nessa história (a menos que ela estivesse na privada comigo), mas funciona. ela vem me contar o que ele quer, mas eu digo pra ela contar para outro. gravo, com enfado, os quadros do tárik.

peço que mandem correspondência para a larissa, falando dos problemas (de tudo o que eu não gostei na sexta feira) e do que ela deve mudar, bem como ao que ela deve se adaptar. parece que mandaram. de toda forma vou telefonar para ela em são paulo amanhã, quero que ela ouça de viva voz. porque assim... larissa é a criatura (e como tal tem que se comportar e auto-convencer). não adianta eu escrever, tenho que falar mesmo com ela....conto depois.

hoje da manhã uma velha amiga (como já relatei) me ligou em desespero. o desespero (logo eu que me desespero tanto!) é péssimo conselheiro: ela acreditou que helena era helena, mãe do joão e não que h. era B. mais: entendeu que o que eu escrevo é o que é, qundo não é absolutamente. o que eu escrevo é outra história... por exemplo, nesse instante me falam que eu falo mal da academia por causa de uma acadêmica, anos-luz da verdade porque eu gosto de mexer com a academia (talvez por frustração de não ser acadêmico!)

enfim, tudo isso é uma barafunda total. uma loucura sem pé nem cabeça... tava agora encostado num balcão de um pé sujo e contei tudo mais ou menos pra lilian.... acho que ela entendeu ou é a pessoa mais próxima de entender, não sei. não tenho certeza do que é melhor. acho que todo mundo faz fita pra encarar, ali, de cara, de frente. o máximo que escuto é as pessoas me dizerem que se não deu comigo tudo bem, continuarão a procurar em outros... ou seja, eu era uma estação de metrô que, perdida, pode-se saltar na próxima. por isso e por outras, tiro o meu trem da linha....



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