o final de um dia trás em si o consolo não da missão cumprida porque seria a redenção última, mas a perspectiva de olhar para trás e ver que não fiz nada, que abusei do Paidéia e suas histórias mal costuradas. talvez restasse abrir um novo espaço e não divulgá-lo rapidamente para perceber se as pessoas vão daqui pra lá e vice e versa ou não, se buscam essa experiência rala de repousarem sobre um nada escrito virtualmente, distante de verdades, teses ou idéias. Daí pode surgir um grito primal. Ou não.
se minha alma é um oceano de cachaça como plagiei aqui um dia deses, então eu posso ir me reproduzindo de forma atabalhoada, sem lógica, sem assunto, pulverizando uma frase em cada sítio de maneira com que um leitor mediano desistisse de seguir um encadeamento lógico de uma prioposta de raciocínio, não por preguiça mental, mas por descaso com quem, sem ter o que fazer, vai se reproduzindo indefinidamente, numa prova absoluta de inconsistência psicológica, moral e de método.
Método. Esa é a palavra chave, a palvra que persigo diuturnamente, que procuro em vários dicionários de português e de outras línguas. Método, me parece, é a alternativa possível para dar continuidade à vida sem que as encruzilhadas possíveis desviem a proposta que apresentamos aos outros. porque não podemos perder de vista que é isso o que fazemos aqui: apresentamos propostas. e na verdade, o que está qui é reflexo, é espelho, de cada passo que damos na vida.
sem método.
domingo, 18 de março de 2007
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